Hipermetropia é um erro refrativo que afeta muitas pessoas no mundo inteiro. No entanto, pode ser facilmente diagnosticada por uma consulta com o oftalmologista. Assim, o profissional passa uma receita para tratar o caso de acordo com o grau e necessidades de cada um, visto que existem diferentes tipos de lentes e correções para hipermetropia.
Portanto, como cada caso é diferente, as opções de tratamento também são. De lentes para óculos a cirurgia refrativa, há várias maneiras de corrigir a hipermetropia e são essas as opções que apresentaremos e discutiremos nesse artigo.
Entendendo a Hipermetropia
A Hipermetropia é um erro refrativo que faz uma pessoa ter dificuldade para enxergar objetos próximos. Isso acontece porque o formato do com hipermetropia é diferente de um olho sem esse problema de visão, fazendo com que a imagem seja formada depois da retina.
Em um olho sem esse erro refrativo, a luz passa pela pupila e pelo cristalino para alcançar a retina e formar uma imagem nela. Entretanto, a luz que passa por um olho com hipermetropia, seja porque seu diâmetro horizontal entre o cristalino e a retina é menor que o normal ou a córnea e cristalino sejam mais planos, a imagem acaba se formando depois da retina.
Por isso, além da dificuldade em enxergar de perto, outros sintomas que indicam a presença de hipermetropia em uma pessoa são: dores de cabeça, olhos cansados, visão embaçada, dificuldade em ler ou trabalhar no computador, entre outros.
Melhor tratamento para cada grau de hipermetropia
Depois de identificar a hipermetropia é preciso descobrir em qual faixa de grau ela se encontra, de acordo com a receita de óculos. Sendo assim, entre +0,25 e +3 graus é considerado baixo grau. Acima de +3,25 até +6 graus, é moderado. E acima de +6 graus é considerado grau alto de hipermetropia.
É importante identificar a classificação de grau de hipermetropia, pois ele tem influência na escolha do tratamento corretivo. Além disso, nem todos os tratamentos podem ser realizados por todas as faixas de grau. O grau também é outro fator importante nos tratamentos com uso de óculos ou a cirurgia refrativa.
Tratamentos e correções para hipermetropia
Há três tratamentos possíveis para a hipermetropia e cada uma carrega suas características e diferenças, recomendados para casos e faixas de grau específicos. Assim, o primeiro e mais comum é o uso de óculos de grau para o tratamento. Ele é o mais recomendado e pode tratar diferentes faixas de grau. Porém, há um limite de grau que eles são capazes de corrigir.
O mesmo vale para as lentes de contato. Elas são uma opção para quem tem dificuldade em se adaptar aos óculos de alguma maneira. Entretanto, ambos os tratamentos citados conseguem apenas corrigir o problema de visão, funcionando como um suporte. Já a cirurgia refrativa consegue solucionar a hipermetropia definitivamente e atende alto grau, mas é apenas recomendada para casos específicos.
Hipermetropia tipo de lente: lentes de óculos
Para o tratamento com óculos, as lentes usadas para corrigir a hipermetropia são chamadas lentes convergentes. Como a principal causa da hipermetropia é a incapacidade do olho em formar a imagem na retina, as lentes convergentes corrigem o problema, fazendo com que as imagens sejam formadas na retina e não depois dela.
Além de saber o tipo de lente necessária para tratar a hipermetropia, é preciso também escolher o material do qual ela será feita e seu índice de refração. Essa é uma etapa muito importante, pois influencia não só na qualidade do tratamento, mas também no resultado estético final dos óculos. Por isso, cada material apresenta características específicas. Confira as indicações de cada um, de acordo com o grau de hipermetropia.
- Lentes CR-39: as mais comuns do mercado e com o menor índice de refração, recomendadas para baixo grau.
- Lentes de Policarbonato: mais finas que as lentes CR-39. Sendo recomendadas para quem tem até +4 graus de hipermetropia. Elas também possuem maior resistência e durabilidade.
- Lentes de Resina 1.67: recomendadas para quem tem grau moderado. São resistentes e confortáveis.
- Lentes 1.74: essas lentes também são resistentes e confortáveis. Recomendadas para quem tem alto grau.
- Lentes de resina 1.76: recomendadas para quem tem alto grau, essas lentes são as mais finas dentre as lentes de resina. Assim, podem proporcionar lentes mais finas, resistentes e confortáveis.
- Lentes de Vidro/Cristal: possuem o maior índice de refração no mercado óptico. Recomendadas para quem tem graus elevados (a partir de +12). No entanto, são mais pesadas e tendem a quebrar mais facilmente.
Hipermetropia tipo de lente: correção com lentes de contato
Outra opção de tratamento para a hipermetropia são as lentes de contato esféricas. Na prática, elas são semelhantes aos óculos ao corrigir a forma que a luz entra no olho e, assim, fazer com que a imagem se forme na retina. A diferença é que elas ficam diretamente sobre a superfície do globo ocular.
São seguras e confortáveis e muitas vezes mais convenientes que o uso do óculos, a depender das preferências de cada pessoa. No entanto, elas possuem algumas restrições, como a faixa de grau para a qual será recomendada e olhos secos, alergias e infecções oculares que podem ser causadas por seu uso.
Tratamento para hipermetropia: cirurgia LASIK
Por último, existe a cirurgia refrativa, mais conhecida como LASIK. Ela é capaz de corrigir permanentemente a hipermetropia com processos cirúrgicos tecnológicos e modernos, podendo até mesmo, em determinados casos, liberar o paciente do uso de lentes ou óculos.
Este tipo de cirurgia usa um laser para mudar a forma da córnea e corrigir o erro de refração diretamente. É indicada para casos de grau baixo ou moderado de hipermetropia, mas ainda assim, nem todos podem optar por fazê-la. Nesse sentido, a cirurgia LASIK não é recomendada nos seguintes casos:
- Erro refrativo instável (variável).
- Graus extremos de miopia, hipermetropia ou astigmatismo.
- Olho seco severo.
- Córneas muito finas.
- Abrasões ou doenças da córnea.
- Queratocone (córnea em forma de cone).
- Glaucoma avançado.
- Catarata que afeta a visão.
- Histórico de certas infecções oculares.
- Diabetes mal controlada.
- Mulheres grávidas ou amamentando.
Independente de estar ou não entre as condições citadas acima, é importante conversar com o oftalmologista primeiramente e ouvir os seus direcionamentos e orientações. Assim, só depois da consulta o paciente estará apto a escolher o melhor tratamento corretivo para hipermetropia.
Qual melhor tratamento para hipermetropia?
Em suma, o óculos de grau é a opção de tratamento mais comum e abrangente para casos de hipermetropia. Já as lentes de contato, que realizam um tratamento similar ao do óculos, conseguem proporcionar os mesmo benefícios, mas com certas restrições. Enquanto a cirurgia LASIK pode curar a hipermetropia, no entanto, nem todo hipermetrope pode fazê-la.
No fim, para escolher o melhor tratamento para a hipermetropia, o ideal é conversar com o oftalmologista de confiança e discutir todos os detalhes, além de esclarecer dúvidas. Após ter a prescrição em mãos e pesquisar todas as informações necessárias sobre cada opção de tratamento, está na hora de escolher aquele que proporcionará mais qualidade visual e de vida.
Hipermetropia tipo de lente: as mais finas do mundo
Caso o tratamento escolhido para corrigir a hipermetropia seja o uso de óculos de grau, é possível ter lentes de qualidade com uma espessura fina, além de bom resultado estético dos óculos. Para isso, basta escolher as melhores lentes de óculos para cada grau de hipermetropia e necessidades pessoais.
Para quem é hipermetrope, tem grau moderado e alto e por isso busca por lentes mais finas e com bom custo-beneficio, as lentes de resina mais finas do mundo, as Lentes Tokai 1.76 podem ser uma opção. Com design asférico e alto índice de refração, as lentes Tokai 1.76 oferecem o tratamento ideal e, ao mesmo tempo, a estética perfeita para quem tem alto grau e não quer sofrer com lentes grossas e com distorções.
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